sábado, 29 de dezembro de 2012

choro
olho
morro
esqueço
volto a lembrar
sonhos
mentira
não serve mais
corro
me escondo
nada mais é pra valer
não muda
cade?
onde?
loucura
paixão
ternura
solidão
me salva!

Cães repugnantes
não vivem mais
querem seguir e fingir o que não são
vadios 
correm atras de quem não os que
comem o que aparece
só pensam em estra-vazar 
colocar pra fora
relaxar
esse sol
que não molha
faz sorrir por vezes 
outras vezes não faz nada
nem um estimulo
nada
nada
nada
vozes e cegueira é isso!
mundo marginal 
formigas intoleráveis
só secam 
sugam
moem 
corroem
derretem
contorcem
mutilam 
são drogas e venenos que não brincam mais
 ..... volte meia alguém chora 
Maquina de tormento suplica pelo cheiro de voltar a ama-lá,
Ele a quer, e a Outra sofre.
Irrita essa fraqueza de não ser o que quer,
quem disse? Quem disse que não quer Ela ser nada?
Ele sofre, morre e machuca
Ela o ama loucamente, forte, duro e melancolicamente
Ele sabe e deseja outra

Bruxa
realize os meus desejos
volte para o fundo dos meus sonhos
encontre aquele que eu amo
volte para a realidade
trate das mentiras do humano
me fale, me ouça
me torne cega
o mundo esta embaçado
louco
sem cura
sem lembrança
sem fim
sem começo
e é esse meio que não termina nunca!
raso e soberbo
   ..........   falta musica
No Templo de Vênus
 rodízios
 vértebras
 dias de libertação
 corpos e calores
 caminhos profundos
 largos e apertados
 luzes e suor
 bocas, morangos e baunilhas
 sacerdotisas
 escravos
 licor  e seus resíduos
 frases
 montanhas
 galopes
 perfeitas sintonias
 sincronias
 dia
 meio dia
 tarde
 noite
 meia noite
 turbulências
.....................

 



"As Relações Naturais"

"[...] metido no seu mundo de fantasmas, a braços com a loucura e a mesmice do meio provinciano, Qorpo-Santo escrevia em 1866 sem esperança de aplausos publico [...] faz esta declaração de inteira obediência ao seu destino: "Não sei porém o que me inspirou a continuar no mais improfícuo trabalho" (Qorpo-Santo, p.51)

"As Relações Naturais", trecho do prefácio por Guilhermino Cesar

"[...] o próprio Qorpo-Santo, que até nos seus piores dias, mesmo no escuro de um quarto de hospício,  nunca deixou de escrever, numa ânsia criadora [...] é também uma visão estética em busca de formas mais perfeitas, de ideações e fantasias, através das quais o bicho homem deixa em terra suas fragilidades e cria asas para passar a melhores regiões." (Qorpo-Santo, p.50)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vivo ou não, cinco defeitos encontrei em tua voz,
e o meu foi percebe-los.
Cinquenta mil vezes te pronunciei,
bordejei e aqui vim parar.
Sem véu, sem luz, não é mais teu sorriso o que me conduz
agora que te percebo
te condeno
te almejo
te enfraqueço
te enlouqueço
te manejo.

RIA
CONFUNDA
não me mintas, jamais.

Quero soluçar nos teus braços,
enraizar nos teus pés,
levitar em tuas pernas.

Mas não sou eu, é o vento, é Ele quem sussurra em meus ouvidos
implorando por mais uma alma, resto, vestígio de felicidade.
Queria Ela o fim, porém seus termos não contribuíam a delicadeza reciproca, quando enfim os monges retornaram a alcova singela, a menina varrida, torta e virtuosa sufocou-os por seus suplícios em ternura forte, disciplinada que tonteava o vácuo daquele porão sem fim.  O mundo penetrante e Sem ar pedia lhe mais, pedia o Cru, pedia o Nu. E não, Ela não aceitaria mais a vida. Sem medo Ela gritaria, gritaria, gritaria, morreria, morreria, morreria, morrera.
Rios e fôlegos
se entrelaçam na purpura de uma cólera maldita
- O que fizeste aqui? O teu coração é o que castiga os vermes!
- Não penses em corrupção, pois o único mal que faço é mimar os meus estímulos.
E mesmices se confundem na loucura da certeza, quando quebrada na floresta da perdição, calma e velha tocou-se com o fim.
Neste céu de fervura, de sol, lua  e estrelas
me encontro lembrando dos teus olhos
percorrendo as nuvens lembro das tuas mãos
no meu corpo molhado, do teu corpo que me faz reclamar por tua doçura.
E que sinto agora o Gosto aqui na minha boca.

sábado, 8 de dezembro de 2012


A paciência nos leva longe, mas mais a perseverança.
choro, choro
coru
sinais de purezas
acabam de se perder
neste resto de esquecimentos
ser!
seres!
se fores?
não sejas!
reaja!
peças repetidas
não valem mais a pena?
quem vale a pena?
quem?
nós?
daquele solstício recriou-se o mais lindo dos amores
Ele não se perdeu, não faleceu.
Profundo toque levemente ardido,
que cura, obscura, ternura
vagai tu, pela incerteza de seres o que não sabes, para que seres, por que seres!
Raízes que não nascem mais,
por vezes corremos atrás de sonhos
que se convertem a pó quando realizados.
 O que nos resta neste mundo de impurezas?
O que me resta neste louco nevoeiro que nunca levanta?
Será que é isso, regressamos para chegar ao princípio do fim?
Montanhas negras, relevos inconstantes nos mostram a escuridão
que persiste em pairar sobre nossas cabeças!
REGRAS, vozes que apenas mentem.
Onde vivo, oh ar que respiro?
forasteiro sou agora, neste mundo de impurezas
ao qual me resumo.
louco é o mundo vazio que habita todos nós.
absurdo e imundo nos remete a sofrer
não nos faz chorar, coitado
senti e revesti a arrogância,
 preenchendo o que não vive mais.
percorre os labirintos do escuro,
sem questionar.
lagrimas por dores que todos sentem,
esses romances que não moram mais aqui.
Que tempo é este?
não se esquece, só tapamos.
São batalhas que deterioram a pele,
a cada passo
cada sorriso falso
cada abraço contorcido e do avesso
não precisamos de ti sofredor abastado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

É meia noite em Géran!
voou folclórico
que rasga a esperança daquele mundo marginal
respiro o ar da vingança, mas não dói a solidão

O suspirar do Marques se coloca
nas montanhas de um abrigo que não mais existe
 Na loucura do seu prazer 
procuremos cura
para os nossos temores ou anseios.
Vivendo como a Virgem, 
que não nos matem. 
Aqueles a quem amamos
que não nos tirem
a água branca,
porque o mundo se fez assim.
Hipócritas aqueles 
que dirigem ao sol
sem nada a reclamar
em raios de chuvas 
me coloco entre as nuvens 
no campo, e retornando
para as almas que ardem 
no fogo e no gelo.
Me entrego. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

vela acesa 
mediada solidão e loucura 
ternura contida
E no semblant a amargura 
riqueza fraca
nefasta, maldita 
aquela tola sorria, 
infame entre as nuvens
suspira sem calor 
gritava para os mundos 
seu eterno temor
sentido a luz 
tocava os céus 
regia os bravos 
e morria
droga irreal
vendida na escuridão
sentimento sintético
me mata e me vinga
singela congelamento
distinto de qualquer solidão,
me vinga, hombre!
te quero e não morro.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

"quero-te magnãnimo ao meu encontro,
suspiro pelo anseio de te tocar
não resisto aos pesadelos de não soluçar
caminho entre as portas sem fim
escureçe as vistas por não te verem sorrir
comesse ao crepúsculo, rege-se na madrugada,
enlouqueçe na encostada do sol ao amanhecer.
não percebe que em sua morada
tende-se a apodrecer
leite fértil, movimento insano,
suspira pela última vez ao desfalecer."  


"Conjunto movimento complexo.
Risonho solstício solto na névoa,
viagens nas galáxias de sonhos verdadeiros,
eu, não te deixo morar em meu colo,
pois teu olhar de sentinela
revela, a mágica do suspiro carnal.
Sombrio é este enredo de suor
que na sacada do abismo faz com que
sorrimos, de mãos dadas."


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mecânico, com sorriso aberto.
Sem querer ouço a amargura,
quisera sentir medo e não ouvir mais nada.
Tanto sonho e sem sentido, 
 meu mundo não olha.
Não queres chorar? 
Não minta!
O sonho magno das cores vigiadas
não abre contrações para o parto da arte.
Se eu quisesse te ouvir, pediria para gritares. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

cegos de ruído
ao sol do vasto,
sonho desigual
não respire mais o silencio!
Ele te fará chora!
não aumente os elogios
te farão chorar
e que o resta
é somente OLVIDAR.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ao certo passo de sorrir, me choro nos limites do espaço.
corro alto, vejo breve, não engano outros seres,
se não os que tendem a me intentar."


entre o acaso, e o escorreggar.
Me ganho na conjuntura do irreal
 Me nego, sem mais nada querer.
Escolho a arte, mas não a culpo
nem a julgo. Me seguro, e sonho.
carrega junto a ti os solos da impureza,
te revelarás insoluvel ao meu ver.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"algo como brilhar! sorridente quero-te aqui e agora perto do meu ser invisivel, porém compartilhado. Não singelamente te guardarei dentro dos meus gritos. se me ouvires deita-te e sonha."

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"singela permanencia para um salto mortal no avassalador grito da esperança, sinto-me sozinha sem ter luz nem ser criança. hoje resisto ao insolúvel caminho do amor, por nada compreender, a não ser a dor."
"Venha a mim, óh Pulsador vazio e sem líquido, que pensarás quando em mim tua carne acordar?
  Trarei de vós, os sussurros mais tenues e semblantes do puro amanhecer.
  Sei que não terás salvamento  Não enriqueces, porém quando em mim acordares, farei te lembrar a todo momento, mais tua alma por seres sem dó, agora que me trago aos teus pés, voltareis ao teu pior!.

'Em nossa triste permanencia na luz espacial, vivemos de instantes irrecuperáveis. Por que só agora é permitido escolher" 
 

E agora só o espaço reserva a verdade de um pulsador infiel."
" No primeiro dia da nossa gloriosa consciencia ativa, os caminhos da lúcides anoitecem. Quando reparo nos altares da loucura, só o desespero a acalma.
Penso em como deixá-la partir de mim. Mas hoje tenho certeza, que já não posso mais."

sábado, 20 de outubro de 2012

Gretavam dentre as lágrimas
singelos movimentos que distorciam as associações
beijavam as meretrizes
por medo dos ruídos de insatisfações
mergulhavam nas lamedas
por qualquer que fossem as lamentações
Eles sussurravam.

Em dominio mal visto
de um suor enlouquecedor
me enxerga pairando
as entranhas do amor.
te vejo solito
aca em meus sorrisos
porém para las almas
te fazes de sofredor
não engula mais tuas próprias vísceras
pois elas não te cabem mais,
nem em delírios de horror.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entre os sobreviventes el morió.
QUE TRISTE SE QUEDO O AMOR
SEM SENTIDO SEM OBJETO
PERMANECE APENAS PELO CONHECIMENTO QUE DE NADA MAIS VALE.
AH AMOR NAO CHORES
ALGUM DIA VOLTARAS, TALVES EM OUTROS SEMBLANTES
NAO SE SABE.
MAS TE PREOCUPES, ALGUNS AINDA REZEM POR TI
NAO FIQUE ASSIM, A MINHA E A TUA VOZ AINDA SERAO OUVIDAS
VEM PARA CÁ, TE DAERI UM ABRAÇO. SABES! PENSO QUE NO FUNDO DE TODOS
OS PENSAMENTOS ES AONDE MORAS, NA CAVERNA DAS PULSASOES TE ESCONDES
MAS VEM DEIXA QUE TE VEEM. ELES SABERAO! TE ACEITARAO, VEM E TE ENTREGA.
mudamos por qualquer motivo
as vezes até sem querer
por que nao mudar pelo que queremos?
 por que nao mudamos para alcançar o disperso?

eu quero estar com voce no entardecer
quero que voce entre em mim
como em outras verdades
como em quando sorrimos e olhamos
o espetaculo das luzes se desfazem entre os sentidos universais,
entre o quente e  fresco. me desculpe, agora quero estar a sós com voçe.
No mundo plausivel das inquietações 
me sinto noutro alguém
voltarei aos sorrisos de vidas passadas
nos lugares inconstantes inimaginaveis 
faremos a loucura da essencia 
em toques inperptiveis resgatarei 
as vozes engenuas da felicidade
no caminho da lembrança 
voltaremos a qualquer tempo
ou espaço.
em tudo que me falta
em tudo que eu nao tenho
tu es quem possui
por ti me sinto
sao os teus joelhos que me levantam
e os teus braços me movimentam
sao as tuas constelaçoes que me fazem sonhar.
recortes de sangue nao invadem mais meus lamentos
suspiro agora pelo alto sistema da discórdia humana
me nego a acredita nas regras da hipocresia
e agora sou mais um louco sem moradia
vivo sem lógica, murmurando pelas solidões 
entro em desespero por não consolidar as emoções.
sonhos e não realidade é o que mora em mim.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ei catastrofe simplória, onde deixaste vossos medos?
perguntaste de novo para mim, se os tenho!
para com esta injuria, pois para mim só resta
sonhar-lhes.
Minha voz nao se debruça mais perante teu cheiro,
 meus caules nao envolvem, os teus anseios.
Siga aquele Cretino, e chegarás em Mitunuam!
SECRETA GRADE DO OUVIR
ME SUCUMBI AGORA
O SONHO DE NAO MAIS SORRIR
ME PERDOE SENHOR DE MEUS OLHARES
MAS LHE IMPLORO
ME ENCANTE COM TUAS SOMBRAS MERCENAIS
Ó SONAMBULO DAS ILUSOES
NAO LAMENTAIS MAIS PELO MEU SOFRIMENTO
QUE INQUIETAÇOES NAO TIRAIS MAIS DE MIM
ME DEIXA.

"NO VAZIO DO SUBMUNDO
ME ENCONTRO A PERDER
A DESESPERANÇA QUE UM DIA NAO TIVERA
RUIDO IMAGINATIVO DE SAL E OLEO
RESSONANCIA QUE DESPERTA

SEM NADA QUERER
SECO NO ABSOLETO CAMINHO DE NAO CEDER"

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"vivendo obliquo nao respiro mais fogo,
sigo tonteando o caminho mais curto
e agora me nego a voltar."
 
"SEGMENTADO causador de afliçoes, sonhando acordado nao lembro mais das minhas indecisoes, só resta agora murmurar por outras ilusoes." 
Risca a seca movimento tardio, espera a noite para jamais retornar, em susurros de lembranças a mágica á amançará.
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

sonhetos

"Sem sopro na moral inconstante de um breve absurdo montante. Me retorna este saco intolerante. Estreito e sem dor, me sobe as rugas nesta face de temor, me sacode as ulceras neste inverno sofredor.  Te pergunto:
- que mal tem isso, meu senhor? Nada me respondes. Olha para os ambros, que me dizem: - faça-me o favor, nao me tragas mas noticias, pois nem os resquicios de vida que sobem sobre meus pulmoes nao almejam a verdade, nesta terra de incertezas."
Ela vem, nos embalça, nos carrega.
cai sobre nosso corpo de origem desconhecida
ao redor do sistema solar
Em buracos profundos caminhamos eternamente
sem saber porque pairamos a beira do ilegitimo
Levantamos com marcas de um cerebro rachado
nao equilibrado, tentando se segura
 Sem movimento, sem mais destino
nao sofremos, nao rimos.
Aquelas marcas ordinarias que as vezes escorregam entre as maos
num desatino exagerado de incompreensao
perdemos nossa capacidade de imaginaçao
sem rancor, nem melancolia
me atrevo a uma outra ousadia
nao quero mudar, só quero ser o que eu nunca quis ser antes
tragedias.
 moedas e sons gritantes.
Lamentos tonteantes.

vi lagrimas e sentimentalismos, vi sorrisos e falsidades.
Nesta graça sem esperança, desespero-me com gravidade.
Movimentos sem constante, desequilibro-me, sem alma e sem amante.
A beleza que existira, nesta treva de imaginarios absurdos
Conheço agora sem insulto, meu ultimo suspiro de amor.

A preponderancia que a natureza me deu sobre ele vai mais longe do que pensa, e quando eu rir de sua debilidade far-lhe-ei sentir meu poder supremo..."  OS CRIMES DO AMOR e arte de escrever ao gosto do publico- D.A.F. de Sade
"a pesada nevoa, suspensa pelas ondas de ar que sobem do chão aquecido, foi esgarçando grandes claros no campo, e o sol brilha, nítido, no céu transparente. os dois homens caminham com os rostos alçados para a luz intensa, os olhos semicerrados de gato, gozando o brando calor sobre a pele." 
CÃES DA PROVÍNCIA- LUIZ ANTÔNIO ASSIS BRASIL

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Criaturas magnificas, guiadas pela natureza para o arrancar da super reprodução. Sem sentimentos menos afortunados, arrepiam o olhar alheio com a nítida lembrança de que um dia foram civilizados. O surrado sorriso não diz mais nada ao levantar-se do eterno leito. Sem mentiras, apenas distorcidas verdades eles se firmam entre nós, sem compartilhar dos desejos reciprocuos nos querem igualmente.
" Essa interessante criatura, temendo que a necessidade de uma partida imediata de rever sua mae, atira-se aos prantos sobre seu seio. A condessa falsa o bastante para ocultar as atrocidades que esta meditando sob aparencias de ternura, beija a filha e mistura suas lagrimas ás dela. Amélie solta-se, corre para seus aposentos; abre a funesta sala ilumindada por um raio tenue e na qual Monrevel, punhal na mao aguarda seu rival para derruba-lo. Tao logo ve aparecer alguem que tudo lhe faz tomar pelo inimigo que procura, lança-se a ele impestuosamente, ataca sem ver e deixa no chao, nas poças de sangue, o objeto pelo qual mil vezes teria vertido todo o seu.
- Traidor! - logo exclama a condessa, surgindo com tochas. - Eis como me vingo de teu desprezo. Reconhece teu erro e vive depois se puderes.
 Amélie ainda respirava. Dirige, gemendo algumas palavras a Monrevel. 
- Ó doce amigo! - diz-lhe enfraquecida pela dor e pela abundancia de sangue que esta perdendo...-Que fiz eu para de tua mao merecer a morte?... Entao sao estes os laços que minha mae preparava para mim? Vás em nada te censuro: o céu faz com que eu veja tudo nestes ultimos instantes... Perdoa-me Monrevel, por ter de ti escondido meu amor. Deves saber quem a isso me forçou: que minhas ultimas palavras te convençam, pelo menos, que nunca tivestes uma amiga mais sincera do que eu... que te amava mais do que a meu Deus, mais do que a vida, e expeiro adorando-te..." ( pag.205-6)
   A CONDESSA DE SANCERRE OU A RIVAL DA FILHA. OS CRIMES DO AMOR- Marques de Sade.
Em um irreal lucido, nos encontramos a beira do caos. Em retratos desaparecidos eu te vejo, eu te sinto. Somos abelhas, sonambulas de esperança, por uma virgula apenas. Irrisórios somos sós, sem se quer deixarmos a poeira a nossa beira, nos queimamos neste mar gelado de suor. sonhamos limpos pelas forças do destino,sem remeter a verdade, olho o absurdo aqui nas tuas maos. E agora, sonho Meu, Eu nao quero mais te amar.



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Em momentos de desequilibrio perde-se toda a esperança, de um dia ter de volta o que hoje fora só lembrança. Seguem-se os caminhos, mas nada se faz forte porque entre os homens nao se traz a sorte, esta que em alguns lugares dita como sonho bom ou como maldiçao, o voar nao nos segue neste corredor solar.  INACABADO
" ... e cada um de nós nao é para si mesmo mundo inteiro, o centro do universo?" (A FILOSOFIA NA ALCOVA - D.A.F De Sade )

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

" Chorar? O que nos resta? Amar? O que nos resta? Sonhar? O que nos resta? Rezar? é o que nos resta.

Tantos choros, lamentaçoes, gritos, nunca sao ouvidos. Nao se perdoa, nao se ama, nao se sonha.
 O que se domina?
 O que se sonha?
O que se ama?"
 
compreensao, liberdade, vontade, prazer, conselhos, amizade, cumplicidade..................................................................................
  o que nos transforma?
 sera que sempre fomos o hoje?
 onde iremos chegar?
amamos?
quem?
 nos amamos?
saberemos algum dia se amamos?
saberemos algum dia se nos amamos?
o que saberemos?
algum dia sera que saberemos se soubemos alguma coisa?
quem sabera?
algum dia ouviremos?
algum dia ouviremos alguem?
algum dia ouviremos a verdade?
algum dia a verdade sera ouvida?
até onde nos falta a verdade?
até onde sabemos  a verdade?
até onde a verdade sabe?
quem sabe a verdade?
que verdade se sabe?
onde acaba a nossa incerteza?
até onde  a incerteza nos faz chegar?
até onde a incerteza nos faz falar?
até onde a incerteza nos faz rezar?
até onde a incerteza nos faz querer amar, nos faz amar?
queremos a incerteza?
a incerteza nos possui! a incerteza nos domina? até onde?
 
SEGREDOS: segredos sagrados, segredos e enredos, mistérios e segredos, segredos e desejos. momentâneos segredos e segredos vividos. curiosos e segredos, felizes e morrendo, os segredos guardados, rabiscados foram aqueles segredos.  sem querer apairana, os segredos vivem em medos. os ruídos nos remetem a montanhas. feitiços e lagrimas invadem secretas lacunas, que não existem em liberdades não profundas, não ditas, não exploradas. As montanhas de segredos que pertencem aos nossos medos imaginários, fantástica mentira transgredida pelo poder do irreal, nos traz aflição e não a moral. lógica é o segredo nas alturas enquanto pensamos sem corrente e sem corte, apenas sonhos nos levam os segredos, esses excedidos e suprimidos em cores não vivas sem falar, aumentam a audencia de todos os que nao querem pensar, nem aneis, nem setros. nao se quer mais cruzes, nao queremos mais cruzes, mordaças, chega de chicotes. o esquema acabou. e o lustre sucumbi o ceu, que nao é mais azul. nem os verdes ouviram mais. só resta memoria arrasada da brasa do desejo que cresce e vem mais fundo arde e queima a chama da tristeza que as vezes faz chorar e rir, mas o que esta acontecendo meu segredo nao é mais oculto, nem insatisfeito. procura- se outros segredos, os medos se tornaram imbativeis.
Que tortura é essa que me faz sorrir e me faz querer viver mais em sonho e não mais em realidade.
 Para não chorar não perca a esperança da felicidade de se sentir completo, esta felicidade que só se sente com o respirar alheio daquele que se procura estar perto. Não minta, pois se sabe o sentimento, sabe-se o tocar, o olhar, aquela segurança.
Sabe agora não estou junto, mas sinto a tua força contraindo os meus músculos, reprimindo a voz que sai espontaneamente, as vezes até por querer, essa dor que se quer sentir, a vontade que nos faz chorar. A ternura de não amar.
" Nao se permita nao sorrir. Sentimos os nervos e as vertebras, mas nao pare. nao o negue. Nao feche os olhos, nao finja que ele nao esta aqui pronto para te chamar, te querer, te curar."

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

vamos falar agora de opiniao, que nome voce daria para o nada?
 que nome voce daria para o irreal, tao necessario, perplexo, e sem comentarios.
que vamos fazer com as fantasias, os sonhos,
onde estao as utopias?
o que é escrever?
o que é viver?


onde vamos chegar?
"O HOMEM ESTA SUJEITO A DUAS FRAQUEZAS INERENTES Á SUA EXISTÊNCIA, QUE A CARACTERIZAM. POR TODA PARTE CUMPRE QUE ele reze, POR TODA PARTE CUMPRE que ele ame, EIS A  BASE DE TODOS OS ROMANCES : FÊ-LO PARA PINTAR OS SERES A QUEM implorava, FÊ-LO PARA CELEBRAR AQUELES A QUEM amava..." ( D.A.F de Sade)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

   feitos melhores não saem mais dos nossos corações, as raízes quebradas só choram por aguas que secam em abundantes florestas tropicais, os mistérios se dilaceram e a fé não resiste mais. sonhos equivalem a lagrimas, o amor acabou mediante aos raios que entram cada vez mais fortes na camada da nossa superfície de vida. enquanto a preocupação se da no vazio das cavernas modernas, os sentidos mais apurados nos aprisionam ao querer dos preconceitos, no caminho da realidade quer se realizar os fundamentos soberanos, porem a moral dos sacrifícios já foi difundida nos desejos Ansiães. que riqueza se tem, caro frágil ser? dinheiro, saúde, solidão ou liberdade... 
   imagina-se um fim retornavel. é parece ser mesmo o fim.

terça-feira, 17 de julho de 2012

medidas

                                    vejo imensidão e a solidão a acompanhando. quando nos teus olhos vejo mais que alma e corpo. são milhares de sensações em movimento seguro e certo, são instantes de êxtases que intensificam com vozes  ardidas com o irreal do teu ser, que morde e me sangra cada vez mais. irreversível seja cada olhar a mim dirigido durante teu sacrifício de prazer consumido no mais animalesco dos sentidos. 

vertebras

raízes que se movimentam em colunas inquebráveis. alguns sons estão distantes mas os sonhos são reais. dito e sinto. o mundo não me acalma mais.
 elas gritam de desejos arbitrários. 
sonhos e sussurros não fazem mais falta neste mundo de dor onde os sorrisos cada vez estão mais longe.
 o que fazeis aqui ó triste menina dos olhos negros. onde esta o seu porto? seu sol? onde estão os pensamentos felizes de solidariedade?
 você vive criança? 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

me falham os reflexos e vozes não cantam, estou morrendo. me culmina, me corrói. acabou o seu amor.
onde estão as luzes, se faz por inteiro o meu desespero, venha, venha me salvar deste inferno de arrepios que me toma quando penso que não vou te tocar, te beijar , te sentir, te sonhar com prazeres divididos entre os lenços  do calor. ó rio santo, que sempre trouxeste em mim flores e cortejos, e por momentos não ouve lamentos. restavam-me os suspiros.
o que fizeste de mim agora alma perversa, que me ignoras e eu sigo por te almejar.
anseio por tuas mãos grandes, e teu sorriso luminoso. que nem o dia ensolarado ou em outros momentos chuvoso me faz tao feliz. e é aqui que começa o meu fim.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

sentimentos alheios. conflitos asmáticos
não ouça, nem veja. Fale calada- não se desespere, vida curta.
vista seu tempo, seu cheio, ardor; vista sua silenciosa e sem face Mascara.  
siga caminhando 
vamos ver o que acontece.
- sera que fara diferença?

pobres e coitados, são Esses seres mórbidos, que nascem nesse tempo de exaustidão.
pobres e coitados destas criaturas que não sabem e nem conseguem sonhar, pois sua genética, já esta corrompida. 
pobres e coitados destes tristes sem calor, que não lavam as mãos suas mãos e nem seus cantos por não saberem como se faz.
coitado, irracional, bicho de estimação que não reluz e nem brilha, animal grotesco, sem ar, que respira com sangue, sem saber porque o faz.
vendo sua vida, vendendo o sol, veja senhor o vinagre do sal.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

medo

cegos pelo prazer,
 seres como nós 
não queriam mais viver,
 o amor era forte, mas o silencio
se caia, a morte vivia,
e os amantes se escondiam"

feitos

"momentos tristes, de um dia perdido
 horas felizes, que não voltam mais
 um sonho que não viveu
 e a vida que não cresceu!"

terça-feira, 3 de abril de 2012

querido

"ser intransigente,                                         
 melhor impossível, 
 queire-me como sou,
 mas me deixe viver livre.
 sem amar, apenas desejo
 me comove teu olhar!
 não me olhe, nem mais me beije
 sorria e vá embora agora!

careceste

"nem os mortos, o viam mais 
 a gentileza caiu sobre seres 
que não queriam enxergar
 e a vida era triste!
 no bem do mal o amor nasceu
                                 o amor viveu enfim." 

manhã


"estava chovendo, fazia sol.
 na manha primeira,
o dia caiu e para sempre 
dos momentos se fizeram 
perder as coisas intrigantes

 de um ser irreal."

segunda-feira, 19 de março de 2012

sonhos pela noite



"as palavras recorrem a imaginação, mas minhas mãos não param, pedem por sutilezas ao nascer de cada noite que se deita vazia entre as luas da ilusão, pedindo por um ultimo beijo antes do desfalecer do seu sorriso." 

quarta-feira, 14 de março de 2012

parado;

"olhe para cima, não tenha medo, sentiremos gosto de te ver aqui.
 pare. e olhe, ele esta aqui, não abandone a esperança Isis, não resistira.
 eu senti seu medo olhado, falhado, cego. minta e finja, não pare de olhar. 
 o desejo do seu medo, ele, ira ansiar."



terça-feira, 13 de março de 2012

o bem sem razão!

" a razão do querer vem da onde? 
  o querer que vem de mim, vai para onde? 
  meu mundo sem querer vem aqui, mas sem razão, vai embora. 
  e eu, nem sei também pra onde ele vai.
  e pra onde vas razão? se teu bem, não mais esta aqui.
  entre mim, e ti, e a razão!!!!!

Pense na sua Mascara.

"mascaras vivem. mascaras choram e ás vezes até gritam. mascaras sonham. mascaras sorriem também. mas esta mascara esta parada. Ela não se movimenta. viva mascara! não espere que outra venha te deixar cair. olhe para seu interior e descubra em qual rosto você se sente melhor...."

segunda-feira, 12 de março de 2012

alma para pensar

" momentos para tudo. tudo de novo. sua alma pede para regressar ao mundo das vozes das certezas. mas o homem resisti. ele não quer. ele é um animal."
" momentos para tudo. tudo de novo. sua alma pede para regressar ao mundo das vozes das certezas. mas o homem resisti. ele não quer. ele é um animal."

pensando de lua.

" eles voam, eles ficam aqui. mas não se movam. eles são rápidos. viajam pelos mundos do saber, do enlouquecer. pare e não esqueça de fazer".