lá encima de um monte,
um castelo surgia,
em meia luz
ao meio dia.
Simples e obsoleto
mergulhando em areia frutífera,
se constrói em movimento.
Em sua santidade
havia flores
e também maldades.
Queria sorrir
e também morar,
lá encima de um monte
eu queria cavalgar.
Sentia forte
e segura
aquelas mãos,
fruto bem maduro.
Imaginava sozinho
aquele belo menininho
que carregado de ilusões
viaja pelos pampas.
E, por tantas em raiz de noite curta,
lamentava e suava suas indignações.
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