terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Madah

Madah

Refletida na escuridão, vestia sol e amarelo
serena, embutida de solidão e desejo
vivia solta e mordia.
Num canto azul do mar
Madah chorava sua alegria de ser humana,
sorria por sua ignorância de ser criança,
frustava-se por não saber mudar.
Embora solta, não contente sonhava com nuvens vermelhas
e dias azuis.
Amarelo era sua alegria,
com tijolos e tijolos, entre tijolos ela se divertia.
Que criança tosca
mendiga e ingenua
mal sabia de suas flores
e queria piruetas.
Em tapetes verdes
se cobria lactante, espumante.
Safo por demasia
não sabia a querida
de suas façanhas comprometidas
revestia sonoramente
sua alma perdida
Perdida em um caminho pulsante
vivo , que brota sem comando.
Sem questionamentos
a senhorita tão suave
estendia sem dó suas grades,
folgava e se regenerava
quase sempre quando tinha lua,
Aquela sim! aquela era sua alegria
mais que tudo, mais que mais
mais que jamais esquecerá aquel
Aquel vassalo imundo e soberbo
que como se não bastasse,
viu brotar rosas brancas,
cuspiu nelas, rasgou, quebrou, estrangulou
Coitada, pura  não mais.
A angustia À segura na terra
e o veneno mortal dos homens
sucumbiu-À  na vida.
Agora com os pés na lua
mais uma vez sonha com o amanhã.


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